sexta-feira, 29 de abril de 2011

Semana cultural

       Divulgámos o nosso projecto na comunidade escolar através da elaboração de uma bancada no laboratório de biologia. Fizemos uma explicação do projecto aos alunos que paravam, explicando-lhes o que são e onde podemos encontrar as microalgas, as suas aplicações, uma aplicação em especial (o biodiesel) e ainda algumas curiosidades.



        Em simultâneo com a explicação mostrávamos-lhes as microalgas tanto a olho nu como ao microscópio, ainda se realizou centrifugações onde se separava as microalgas da água e se retirava da mesma, durante tudo ainda se fez varias separações das microalgas. Ao inicio tínhamos 2 garrafões chegamos ao final com 10 garrafões que mesmo assim poderiam ser separados mais algumas vezes.



        Com esta actividade na semana cultural conseguimos realizar mais um dos objectivos do projecto, a divulgação deste tipo de actividade, ainda se alertou para os benefícios deste tipo de trabalho e a preocupação pelo ambiente.





Ponto de situação do projecto

Encontramo-nos na recta final do nosso projecto que até ao momento está a correr dentro dos previstos realizando tudo aquilo que nos foi permitido para a realização dos nossos objectivos. Realizamos a nossa última saída de campo à Universidade de Aveiro, divulgamos o nosso projecto à comunidade escolar durante a semana cultural.
        Agora terminámos o PowerPoint para a nossa apresentação final e escrevemos o relatório final exigidos para esta etapa do ano tal como a entrega do portfolio referente a todo o projecto realizado durante o ano lectivo. Falta a apresentação do projecto pelo grupo às turmas do secundário sendo esta mesma o ponto final deste projecto e da disciplina de área de projecto.

Saída de campo a Aveiro



        Conseguimos uma última saída de campo para o nosso projecto. Esta saída consistiu na deslocação à Universidade de Aveiro onde nos encontramos com um grupo que integra um projecto europeu sobre a produção de biodiesel a partir das microalgas. Este projecto é ainda recente por isso ainda se encontra no inicio de tudo o que eles têm planeado para o termino deste projecto.


        Foram esclarecidas as nossas dúvidas em relação ao seu trabalho e também as que se relacionam com o nosso projecto. Durante uma pequena apresentação explicaram-nos o processo de produção do biodiesel tal como o porquê do uso das microalgas em comparação com outros materiais.
        Nesta conversa ainda falaram sobre os métodos de extracção dos óleos das microalgas e indicaram-nos o método que eles acham ser o mais. Descreveram-no algumas actividades experimentais que poderiam ser realizadas na nossa comunidade escolar uma vez que vamos divulgar o nosso projecto, na semana cultural aos mais novos, como meio de interacção com os mesmos.
       No fim de esclarecermos as duvidas e conversarmos fomos levados para conhecermos as instalações da universidade mais precisamente as que interessam ao que estamos a desenvolver. Mostraram-nos as microalgas que eles mantêm para as suas investigações, também observamos algumas máquinas que podem ser utilizadas para o seu projecto.
       




  
 



       

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ponto de situação do projecto

              O nosso projecto já passou um pouco mais à prática neste período, uma vez que estamos a realizar nutrições regulares às microalgas. Nesta área já estamos a planear a extracção dos óleos embora ainda estamos a avaliar o melhor método para a realização deste processo com materiais consigamos arranjar e um método simples e seguro de se realizar. Observamos o desenvolvimento das microalgas uma vez que necessitamos de uma quantidade considerável delas para realizar o que pretendemos.

                Na semana cultural pretendemos realizar uma palestra aos mais novos com a finalidade de divulgar mais este tipo de combustíveis e as suas vantagens em relação aos restantes combustíveis com base nos combustíveis fosseis. Nesta semana também vamos construir um placar que divulga uma história que fala sobre uma super microalga que salva o planeta do dióxido de carbono evitando o aquecimento global. Desta forma passamos em pratica toda a teoria que temos andado a ver e a assimilar com todas as pesquisas realizadas até ao  momento.

quinta-feira, 3 de março de 2011

7 Novas Espécies de Microalgas no Pará

      

        Uma pesquisa realizada em Lagos e Banhados na região de Carajás, no Pará, fez a descoberta das sete novas espécies de microalgas. Estas microalgas foram descobertas em apenas 10 amostras analisadas por uma bióloga.
        
        A bióloga afirma ainda que estas espécies apenas se encontram nesta zona, também lhe faltam analisar ainda 54 amostras, dessa análise ainda se podem encontrar muitas mais espécies.
         
        As microalgas descobertas são do género que indicam um ambiente específico e preservado.

         Também é afirmado que se em tão poucas se encontrou tanta novidade, isto é um indicio de que nos falta ainda muito por descobrir. Que nos dias em que correm o Homem está a terminar com outros seres vivos, alguns que ainda não foram descobertos.

         As novas microalgas vivem num ambiente limpo, preservado, de lagoas, com água um pouco mais ácida do que o normal, com poucos nutrientes e acima dos 700 metros de altitude. Um indicador de que serão muito sensíveis a alterações do meio. Podendo a acção do Homem destrui-las.

         Fonte:Noticias terra



Experiência

Nesta actividade procedeu-se a nutrição das microalgas.

(1) Primeiro fizemos a medição dos nutrientes necessários para as nutrir.

(2) De seguida dissolvemos estes nutrientes separadamente em água.

(3) No fim colocámos estas soluções em cada recipiente das microalgas.






Secil

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Alga Fuel


Este video fala sobre a empresa Alga Fuel, explica o processo desenvolvido nas suas instalações e uma vez que não conseguimos deslocar-nos para as visitarmos pessoalmente aqui fica um vídeo.

As nossas microalgas crescem...


          As nossas microalgas aumentaram tanto que fomos obrigados a dividi-las para que tivessem mais espaço para continuarem a desenvolver-se.
        Quando realizamos a nutrição das microalgas elas tiveram um desenvolvimento ainda mais acrescido. A partir de agora elas vão ser nutridas de duas em duas semanas a já em breve teremos de voltar a dividi-las uma vez que estas estão a desenvolver-se muito em pouco tempo.
                 
          Antes de estas se desenvolverem rapidamente houve um momento em que elas estavam a morrer uma vez que acidentalmente desligada a bomba de ar durante um tempo. Quando se voltou a liga-la elas estavam prestes a morrer mas intervimos a tempo, as poucas que ainda estavam vivas desenvolveram-se exponencialmente.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A força do biogás

        O biogás é um gás produzido pela degradação biológica de matéria orgânica com ausência de oxigénio (digestão anaeróbica) e é considerado um tipo de biocombustível.
        Este gás é produzido a partir de materiais biodegradáveis como a biomassa, esgotos, resíduos sólidos urbanos, resíduos verdes e material vegetal.
        O processo de produção do biogás envolve quatro etapas distintas:


·         Hidrólise: as bactérias fermentadoras quebram /separam as combinações das grandes moléculas e removem 02 do ambiente;

·         Fermentação e produção de ácidos: os monómeros produzidos na primeira fase são usados nesta fase por outras bactérias e resultam os ácidos orgânicos, o H2, CO2,gás sulfúrico e amónio;

·         Acetogénese: os produtos da fase anterior são transformados em ácido acético, H2 e CO2. Nesta reacção deve ser adicionado calor ao sistema;

·         Metanogénese:as bactérias usam os produtos da fase anterior e produzem o metano juntamente com outras substâncias. Nesta fase é determinante a existência de hidrogénio e a pressão.

O biogás é portanto a mistura de metano e dióxido de carbono muito utilizado em combustão directa para cozimento e iluminação e em motores de combustão para força motriz ou produção de electricidade.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Proteína chave da fotossíntese

         Investigadores do Lawrence Berkeley National Laboratory descobriram uma nova proteína, importante no processo de fotossíntese das algas verdes.
         Com esta descoberta poderá levar ao aparecimento de novas raças de algas, que superarão os problemas enfrentados com os tanques-abertos (fotobiorreactores) na produção de algas para a produção de combustíveis.
         O sistema de captura de luz desta proteína (conhecido como LHCSR), controla a absorção de luz pelas algas, não absorvendo mais luz do que a necessária. Se absorverem mais do que o que deviam correm sérios riscos de sofrer danos no processo.
         A LHCSR é usada para dissipar a energia em excesso e proteger o aparelho fotossintético de sofrer danos.
         Esta proteína foi encontrada na alga Chlamydomonas quando os investigadores comparavam uma raça selvagem com uma mutante.
         As duas raças foram submitidas a testes de exposição de luz  resultando que a altos níveis de luz, a taxa de sobrevivência das células foi reduzida em 40% na raça selvagem, que não expressam a proteína LHCSR. Ambas apresentaram taxas de sobrevivência parecidas.
         Ainda segundo os cientistas o estado actual de sistema de produção em massa de algas em tanques-abertos não usa a luz solar de forma muito eficiente. Células na superfície dos tanques-abertos capturam toda a luz do sol e acabam desperdiçando a maior parte dela.
         Os investigadores acreditam que esta descoberta pode levar a novas raças mutantes de algas que não absorvem luz em excesso. Sendo os problemas criados pelos tanques-abertos superados.

           Fonte:My belo jardim



Cultura de Microalgas

             Tal como qualquer outra planta as microalgas precisam de cuidados especiais que não são assim tão complicados ou diferentes das outras plantas. Ao contrário das plantas usuais elas não precisam de ser cuidadas todos os dias, as plantas necessitam de cuidados todos os dias se estas aparentarem alguma anomalia.

                As microalgas precisam de muito sol para a elaboração dos óleos, necessários para a produção do biodiesel, basta apenas coloca-las num local onde exista bastantes horas com o sol a incidir. Também precisam de receber nutrientes, sendo necessário preparar soluções que contenham certas concentrações e apenas algumas soluções.

                Para a Chlorella seriam utilizadas as seguintes:

        Nutrientes
    Concentração (g/L)
KNO3
1.25
KH2PO4
1.25
MgSO4.7H2O
1.00
CaCl2
0.084
H3BO3
0.111
FeSO4.7H2O
0.050
ZnSOa.7H2O
0.088
MnCLz.4H2O
0.014
MOO3
0.007
CuSO4.5H2O
0.016
Co(NO3)z.6H2O
0.005
Fe.EDTA
0.5


                As microalgas necessitam de se encontrar num meio onde o pH seja igual a 6.8, o pH pode variar com a temperatura por isso temos de ter em atenção a esse pormenor. Os elementos “traço” (minerais e vitaminas) que são adicionadas em menores quantidades são importantes mas se não tivermos aceso a esses elementos temos de pelo menos usar o nitrato e o fosfato. No caso da chlorella é apenas necessário serem colocadas os nutrientes uma vez por mês.

                Por fim as microalgas precisam que estejam em constante “borbulhar”, isto é, precisam que estejam sempre a receber ar para purificar a água onde se encontram e movimentá-la. Quando isto não acontece verifica-se uma acumulação das microalgas no fundo do recipiente onde estão colocadas.
               
                

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Voo do Biocombustível



Tal como tínhamos dito há uns meses atrás numa das nossas notícias, foi realizado o primeiro voo tripulado de um avião completamente a biodiesel a 23 de Novembro de 2010.

Apresentamos agora uma pequena reportagem de uma televisão holandesa sobre este voo pioneiro e um pequeno vídeo que mostra o acontecimento.





O biodiesel e as microalgas

          

             O biodiesel é um combustível produzido de fontes menos poluentes uma vez que os outros combustíveis contêm petróleo na sua constituição. Também o biodiesel é menos poluente do que os normais combustíveis pois são produzidos de materiais menos poluentes e muito mais ecológicos, plantas e mais investigado agora as algas (microalgas).
          
          As microalgas produzem óleos que são utilizados no processo de produção do biodiesel, apesar de ainda serem necessárias grandes quantidades desses óleos para que este processo seja realizável.

            Hoje em dia existem diversos laboratórios com investigações nessa área, para que sejam descobertas ou mesmo desenvolvidas algas que sejam mais produtivas para a produção do biodiesel.

            Em Portugal a investigação nesta área já é realizada apesar de ainda não ser muito utilizada já que não é ainda muito publicada a sua utilização. E as pessoas serem pouco chamadas a esta realidade.

            Se o biodiesel conseguir ter sucesso no mundo dos combustíveis este pode ser um dos passos para que seja reduzida a nossa pegada ecológica e conseguirmos reduzir a poluição que se tem vindo a agravar.
            

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Já temos Microalgas!!!

                       
               Já temos a matéria-prima para o nosso projecto: as microalgas.
                Depois de pesquisarmos sobre as microalgas finalmente temos em nossas mãos uma porção de microalgas. Começamos por coloca-las em vulgares garrafas de água mas elas depressa se multiplicaram e tivemos de dividir o conteúdo por duas garrafas de água.
                Neste momento as microalgas encontram-se já num garrafão com água onde irão ser junto fosfatos e nitratos de sódio como nutrientes para elas crescerem mais facilmente.
                Necessitamos de uma quantidade elevada de microalgas para procedermos à fase seguinte do nosso trabalho: tentar fazer a extracção dos óleos.
                Colocaremos notícias em breve sobre como estão as nossas microalgas e como vai o nosso projecto.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A nossa primeira saída de campo

               No dia 16 de Dezembro de 2010, o nosso grupo deslocou-se ao Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), em Lisboa para nos encontrar com a Doutora Luísa Gouveia e, numa conversa informal, obtermos mais informações e algumas orientações sobre o nosso trabalho-projecto.

               O LNEG é um espaço dedicado ao desenvolvimento de projectos e ao avanço tecnológico das mais variadas áreas. Um lugar onde se respira tecnologia e descobertas, equipado com laboratórios bem equipados e uma equipa simpática que nos prestaram todo o apoio que necessitamos ao longo da nossa visita.
             
                 Fomos recebidos pela Doutora Luísa Gouveia que nos deu a conhecer mais sobre as microalgas. Algumas coisas já tínhamos conhecimentos mas outras deixaram-nos totalmente sem palavras.

                O rendimento do óleo das microalgas é muito maior do que o óleo de palma constituindo assim uma vantagem. Ao utilizar cultura de microalgas deixaríamos de destruir ecossistemas inteiros para plantar palmeiras de palma ou outras culturas apenas para produzir óleo para biodiesel.
Rendimento de vários oleos vegetais

Colheita
Óleo em litros por hectare
Óleo de Pimenteiro            
1413
Óleo de Girassol       
952
Óleo de cártamo       
779
Óleo de Palma              
5950
Óleo de soja                 
446
Óleo de coco       
2689
Óleo de algas             
100000

               Descobrimos também que as microalgas poderiam ser usadas para muito mais do que produzir biodiesel. Elas podem ser usadas em praticamente quase tudo, desde a alimentação (bolachas, maionese, pudins…) a produtos cosmético
                   Para alem das suas aplicações haviam também diversos produtos que nem sequer sabíamos que as microalgas produziam, como o etanol e o hidrogénio.
             
                                                        
                 Focando agora na nossa investigação. Vimos como funcionam os fotobiorreactores e descobrimos qual a diferença entre um tanque para o cultivo de microalgas e um fotobiorreactor.

                  O mais rentável é um fotobiorreactor mas os seus custos são elevados pelo que se prefere os tanques.
         
 

                     Depois a Doutora Luísa Gouveia guiou-nos numa visita pelo laboratório onde estava a ser estudado uma maneira de optimizar o processo de produzir de forma rentável biodiesel a partir de microalgas e mostrou-nos os fotobiorreactores e os tanques que o LNEG possuía para o estudo das microalgas.

              
              No final, podemos concluir que esta saída de campo foi bastante interessante e instrutiva constituindo um passo essencial no nosso trabalho projecto.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um pouco sobre o biodiesel


O biodiesel é um tipo de combustível, uma alternativa aos combustíveis fósseis, que é fabricado a partir de plantas (através de óleos vegetais) ou de animais (através de gordura animal).

São inúmeras as matérias primas que podemos utilizar para produzir biodiesel, como os óleos de girassol, de palma, de coco ou de soja, assim como banha de porco e gordura de frango.

Entre as muitas vantagens que o biodiesel possui podemos salientar que:
pode ser produzido com vários materiais;
é uma fonte de energia renovável e limpa:
prolonga a vida dos motores;
tem menores custos que a exploração do petróleo;
etc.

Por estas razões o biodiesel é apontado como a principal alternativa aos combustíveis fósseis, que já escasseiam por todo o mundo.
No entanto, a produção em massa de matéria prima para produção de biodiesel, nomeadamente o cultivo de plantas, pode ter um impacto negativo, uma vez que por vezes são destruídas áreas de floresta naturais para serem substituídas por produção de plantas utilizadas no biodiesel.

No entanto, o biodiesel produzido pelas algas não tem este problema, uma vez que podem crescer e desenvolver em qualquer tipo de meio.