quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Voo do Biocombustível



Tal como tínhamos dito há uns meses atrás numa das nossas notícias, foi realizado o primeiro voo tripulado de um avião completamente a biodiesel a 23 de Novembro de 2010.

Apresentamos agora uma pequena reportagem de uma televisão holandesa sobre este voo pioneiro e um pequeno vídeo que mostra o acontecimento.





O biodiesel e as microalgas

          

             O biodiesel é um combustível produzido de fontes menos poluentes uma vez que os outros combustíveis contêm petróleo na sua constituição. Também o biodiesel é menos poluente do que os normais combustíveis pois são produzidos de materiais menos poluentes e muito mais ecológicos, plantas e mais investigado agora as algas (microalgas).
          
          As microalgas produzem óleos que são utilizados no processo de produção do biodiesel, apesar de ainda serem necessárias grandes quantidades desses óleos para que este processo seja realizável.

            Hoje em dia existem diversos laboratórios com investigações nessa área, para que sejam descobertas ou mesmo desenvolvidas algas que sejam mais produtivas para a produção do biodiesel.

            Em Portugal a investigação nesta área já é realizada apesar de ainda não ser muito utilizada já que não é ainda muito publicada a sua utilização. E as pessoas serem pouco chamadas a esta realidade.

            Se o biodiesel conseguir ter sucesso no mundo dos combustíveis este pode ser um dos passos para que seja reduzida a nossa pegada ecológica e conseguirmos reduzir a poluição que se tem vindo a agravar.
            

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Já temos Microalgas!!!

                       
               Já temos a matéria-prima para o nosso projecto: as microalgas.
                Depois de pesquisarmos sobre as microalgas finalmente temos em nossas mãos uma porção de microalgas. Começamos por coloca-las em vulgares garrafas de água mas elas depressa se multiplicaram e tivemos de dividir o conteúdo por duas garrafas de água.
                Neste momento as microalgas encontram-se já num garrafão com água onde irão ser junto fosfatos e nitratos de sódio como nutrientes para elas crescerem mais facilmente.
                Necessitamos de uma quantidade elevada de microalgas para procedermos à fase seguinte do nosso trabalho: tentar fazer a extracção dos óleos.
                Colocaremos notícias em breve sobre como estão as nossas microalgas e como vai o nosso projecto.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A nossa primeira saída de campo

               No dia 16 de Dezembro de 2010, o nosso grupo deslocou-se ao Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), em Lisboa para nos encontrar com a Doutora Luísa Gouveia e, numa conversa informal, obtermos mais informações e algumas orientações sobre o nosso trabalho-projecto.

               O LNEG é um espaço dedicado ao desenvolvimento de projectos e ao avanço tecnológico das mais variadas áreas. Um lugar onde se respira tecnologia e descobertas, equipado com laboratórios bem equipados e uma equipa simpática que nos prestaram todo o apoio que necessitamos ao longo da nossa visita.
             
                 Fomos recebidos pela Doutora Luísa Gouveia que nos deu a conhecer mais sobre as microalgas. Algumas coisas já tínhamos conhecimentos mas outras deixaram-nos totalmente sem palavras.

                O rendimento do óleo das microalgas é muito maior do que o óleo de palma constituindo assim uma vantagem. Ao utilizar cultura de microalgas deixaríamos de destruir ecossistemas inteiros para plantar palmeiras de palma ou outras culturas apenas para produzir óleo para biodiesel.
Rendimento de vários oleos vegetais

Colheita
Óleo em litros por hectare
Óleo de Pimenteiro            
1413
Óleo de Girassol       
952
Óleo de cártamo       
779
Óleo de Palma              
5950
Óleo de soja                 
446
Óleo de coco       
2689
Óleo de algas             
100000

               Descobrimos também que as microalgas poderiam ser usadas para muito mais do que produzir biodiesel. Elas podem ser usadas em praticamente quase tudo, desde a alimentação (bolachas, maionese, pudins…) a produtos cosmético
                   Para alem das suas aplicações haviam também diversos produtos que nem sequer sabíamos que as microalgas produziam, como o etanol e o hidrogénio.
             
                                                        
                 Focando agora na nossa investigação. Vimos como funcionam os fotobiorreactores e descobrimos qual a diferença entre um tanque para o cultivo de microalgas e um fotobiorreactor.

                  O mais rentável é um fotobiorreactor mas os seus custos são elevados pelo que se prefere os tanques.
         
 

                     Depois a Doutora Luísa Gouveia guiou-nos numa visita pelo laboratório onde estava a ser estudado uma maneira de optimizar o processo de produzir de forma rentável biodiesel a partir de microalgas e mostrou-nos os fotobiorreactores e os tanques que o LNEG possuía para o estudo das microalgas.

              
              No final, podemos concluir que esta saída de campo foi bastante interessante e instrutiva constituindo um passo essencial no nosso trabalho projecto.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um pouco sobre o biodiesel


O biodiesel é um tipo de combustível, uma alternativa aos combustíveis fósseis, que é fabricado a partir de plantas (através de óleos vegetais) ou de animais (através de gordura animal).

São inúmeras as matérias primas que podemos utilizar para produzir biodiesel, como os óleos de girassol, de palma, de coco ou de soja, assim como banha de porco e gordura de frango.

Entre as muitas vantagens que o biodiesel possui podemos salientar que:
pode ser produzido com vários materiais;
é uma fonte de energia renovável e limpa:
prolonga a vida dos motores;
tem menores custos que a exploração do petróleo;
etc.

Por estas razões o biodiesel é apontado como a principal alternativa aos combustíveis fósseis, que já escasseiam por todo o mundo.
No entanto, a produção em massa de matéria prima para produção de biodiesel, nomeadamente o cultivo de plantas, pode ter um impacto negativo, uma vez que por vezes são destruídas áreas de floresta naturais para serem substituídas por produção de plantas utilizadas no biodiesel.

No entanto, o biodiesel produzido pelas algas não tem este problema, uma vez que podem crescer e desenvolver em qualquer tipo de meio.